Máquina em construção
Hoje, do outro lado do mundo, começam os jogos olímpicos. Tão antigo quanto sua existência, o corpo é pauta desde a primeira edição, quando os atletas competiam nus e as mulheres não eram permitidas de participarem e assistirem as competições.
Nós próximos dias, os corpos estarão em teste e valendo medalhas, alcançando limites, superando-os. Os melhores serão campeões, os nem tão bons assim, voltarão para casa sem glória, sem fama.
Limite tênue com a moda, não? Onde belos corpos não se sustentam simplesmente por serem belos, mas por dedicação, concentração, treino, cuidado e esforços repetitivos.
O corpo não nasce pré-disposto, é uma máquina, e como todas as máquinas está em constante construção e adequação. A repetição dos movimentos leva a perfeição.
Prova disso, os fotógrafos: com os arremessos certeiros de Hortência, as paradas de Gisele, o duplo twist carpado de Jade Barbosa, as poses ousadia plástica de Naomi...
São tantas intersecções entre esses dois mundos pautados por corpos belos e roupas singulares.
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Naomi para Vogue Itália de Julho, the Black Issue: www.style.it/cont/vogue/home-vogue.asp
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